A banda ilheense sobe no palco com a sua inesgotável vivacidade, convidando os presentes para serem energizados com doses cavalares de um experimentalismo sem precedentes na musica preta baiana. O velho Hip-Hop sem limites, eis O Quadro, em mais uma de suas aparições, onde o público parece não crer no que está sendo desenrolado na sua fuça. Foram apenas quarenta minutos de show, mas o suficiente para contagiar todos os presentes, inclusive os recifenses que logo subiriam no palco. “Boa banda, vocês ainda ouvirão falar dos caras”, afirmou Jorge do Peixe, vocal da Nação Zumbi.
Eis então que é chegada a hora, um fato realmente histórico para o sul do estado. Pela primeira vez em Ilhéus a banda que em meados da década de noventa simplesmente delineou por onde a música brasileira iria trilhar seu caminho. Uma Nação, um universo musical, que mesmo após a trágica perda de seu gênio idealizador, prossegue encantando aonde aporta.
A banda recifense Nação Zumbi não decepciona, presenteia a platéia com um som que rompe às fronteiras do convencionalismo e mescla elementos regionalistas, com sua percussão mágica, a pegada rock, que faria Hendrix sorrir de alegria ao perceber a amplitude do seu legado, e toda a psicodélia experimental dos elementos eletrônicos em sagazes inserções minimalistas.
Ainda não era Natal, mas sem dúvidas foi um noite feliz.
Texto por Hãs aka Spectro 80
1 comentários:
macoin..."x".
eu acredito em vcs !!!
"benditos sejam os que evoluem!!"
sorte sempre irmãos...
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