Sábado a noite eu e minha preta fomos ver um filme em um cinema aqui perto de casa só naquela de passar o tempo, e na escolha entre um outro filme que nem lembro mais o nome e o Anjos do Sol, ficamos com o segundo.
Pipocas, refrigerantes, outra goluzemas, última fileira no canto contrário ao ar condicionado, mãos dadas, todo aquele clima, trailers, uns pivetes fazendo zoada e aquilo mesmo, tranquilidade!
O filme começa com cenas de um velho viajando sertão da Bahia a dentro até chegar a casa de Maria, uma garota de 12 anos que é vendida pelo pai, deixando entender que ela vai arrumar um "bom trabalho", prática super "normal" aqui na Bahia, onde as meninas vem do interior trabalhar em casa de "fámilias" na capital.
Nós que não tinhamos lido nada a respeito do filme ficamos na mesma, até a cena onde o velho, que na verdade é um atravessador, reúne Maria a outras garotas e coloca numa gaiola de um caminhão e as tranporta para uma outra cidade, onde é vendida a uma velha que as re-negocia com os barões da cidade (fazendeiros, deputados e por ai a fora...)
Maria passa maior parte do filme em um brega, localizado em um garimpo onde não se ver uma mulher em nenhuma cena, lá ela vê uma amiga ser morta ao ser pega numa tentativa de fuga, é explorada em troca de 3 gramas de ouro, se é que explorada é o suficiente pra resumir o que ela passa junto a barbaries e dilemas das outras garotas que lá sub-vivem, e por ai a mais...
Maria consegue fugir, em pleno jogo da copa do mundo(futebol é foda, deixou o pilantra do Saraiva distraído) e foi parar no Rio de Janeiro, onde encontra outra mizerável, que não te oferece outro caminho...
Apesar de ser um filme que trata da prostituição infantil com uma realidade incrível, ele não apela pra cenas de sexo, alias não tem nenhuma explicita, e nem desvia seu ódio, ou pena, com piadas como no Cidade de Deus.
Saímos do cinema meio chocados, a muito um filme não mexe tanto em minha emoções, então deixo ai a dica ai a quem quer ver um bom filme nacional sem máscaras hollydianas!
Veja fotos.
Paz!
Pipocas, refrigerantes, outra goluzemas, última fileira no canto contrário ao ar condicionado, mãos dadas, todo aquele clima, trailers, uns pivetes fazendo zoada e aquilo mesmo, tranquilidade!
O filme começa com cenas de um velho viajando sertão da Bahia a dentro até chegar a casa de Maria, uma garota de 12 anos que é vendida pelo pai, deixando entender que ela vai arrumar um "bom trabalho", prática super "normal" aqui na Bahia, onde as meninas vem do interior trabalhar em casa de "fámilias" na capital.
Nós que não tinhamos lido nada a respeito do filme ficamos na mesma, até a cena onde o velho, que na verdade é um atravessador, reúne Maria a outras garotas e coloca numa gaiola de um caminhão e as tranporta para uma outra cidade, onde é vendida a uma velha que as re-negocia com os barões da cidade (fazendeiros, deputados e por ai a fora...)
Maria passa maior parte do filme em um brega, localizado em um garimpo onde não se ver uma mulher em nenhuma cena, lá ela vê uma amiga ser morta ao ser pega numa tentativa de fuga, é explorada em troca de 3 gramas de ouro, se é que explorada é o suficiente pra resumir o que ela passa junto a barbaries e dilemas das outras garotas que lá sub-vivem, e por ai a mais...
Maria consegue fugir, em pleno jogo da copa do mundo(futebol é foda, deixou o pilantra do Saraiva distraído) e foi parar no Rio de Janeiro, onde encontra outra mizerável, que não te oferece outro caminho...
Apesar de ser um filme que trata da prostituição infantil com uma realidade incrível, ele não apela pra cenas de sexo, alias não tem nenhuma explicita, e nem desvia seu ódio, ou pena, com piadas como no Cidade de Deus.
Saímos do cinema meio chocados, a muito um filme não mexe tanto em minha emoções, então deixo ai a dica ai a quem quer ver um bom filme nacional sem máscaras hollydianas!
Veja fotos.
Paz!
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