BLOGGER - BLOGGER

23 de outubro de 2006

Caetano Veloso não representa nada!



Nunca vi um cara mais sem vergonha e descarado que este ai, o cara paga de culto, de pesquizador em todos os meios culturais mais não passa de um verdadeiro sanguessuga, se o MV Bill e o Rappin Hood por motivos que pra mim não passam de vendas, "ou não" gravaram com este verme, aqui na Bahia há vários caras que há anos esta observando ele e Gilberto Gil pagando pau por causa da música Haiti, sem nunca ter citado nada do rap feito aqui na terra deles, alias nem tem como citar né, nunca foi em nenhum evento, talvez seja pela falta dos holofotes da midia do tio dele, o dito Toninho Malvadeza, este mesmo que manda bater em estudantes e pai de fámilia, mais a 25 anos nun deixa de mostrar Chiclete com Banana, que canta músicas de amor para turistas se divertir dentros do bloco ao mesmo tempo que é trilha sonora da PM bater em favelado, que aliendados e entre um cruzamento e outro sai atrás de Harmonia "de 4 acordes" do Samba, que se encontra na Barra com Caetano Veloso e cantam o Hino do Senhor do Bomfim louvando o Cabeça Branca... é muita hipocrisia!

Mais é isto, não vou mentir que aqui também existem grupos com o perfil perfeito para este encaixe ai, e só questão de tempo para as pedras se baterem se liguem, a odara esta em alta, só que sou alergico a dendê!

Enquanto ao deleve sei não, é bom ele ligar também.

Salve Racionais, salve ... (foi limado!!), salve Fagner, salve eu! Foda-se Caetano!

"hã playboy bom é chinês, australiano,
fala feio e mora longe não me chama de mano..."

Da ponte pra cá (Racionais Mcs)


9 comentários:

Anônimo disse...

Blequimobiu, respeito sua opnião...mas não achei que o "Caretano" falou nenhum absurdo. Faz tempo que não vejo algo de protesto inteligente no rap gringo ou brasileiro, e confesso que fico feliz com isso. Acho que o Caetano, como muita gente que não entende nada da cultura hip hop, espera que o rap seja sempre protesto, seja sempre aquilo que o Public Enemy fez nos anos 80, e o Racionais se inspirou e reproduziu (muito bem por sinal!) aqui no Brasil. Confesso que fiquei assustado de ele citar o De Leve, e não o Rappin Hood, ou o MV Bill que usaram uma música, isso até dá um ponto pro velinho. dele...

Mas de qualquer forma, parabéns pelo blog, pelas dicas e discos postados, é isso se exitir mais blogs como esse quem sabe o "Caretano", na próxima vez que for expor algum pensamento sobre a nossa cultura, ele possa ver que ela cresceu, e se transformou, ekm vários estilos dentro do mesmo, tem o sério o de protesto, o que fala sobre a própria cultura, o mais fútil...etc, etc, etc..

Blequimobiu disse...

então Oga, valeu pelo comentário, obrigado pelo respeito, ele se reflete!

legal que opiniões divergentes tenham espaços e considerações.

eu não acho que Racionais copiou PE, encontro nele muito mais influências de 2Pac, Ice T e a linha gangsta, esta imagem que se tem dos caras só se aplica nos discos anteriores a "Sobrevivendo no Inferno" este já trás uma linhagem menos protesto e mais relato cotidiano, político, talvez de transição, o próprio Brown ai assumi que até então sua linguagem era puxada para o formal e apartir dali ele falaria mais a linguagem das ruas, no disco "Nada como um dia após o outro" o próprio título já trás a idéia de uma renovação, e é este o conceito do disco que começa com o despertar do dia através de um relogio e se vai até a madrugada na faixa "Da ponte pra cá". Eu particulamente espero deste novo disco, que ninguém sabe quando saira, um disco bem mais trabalhado musicalmente, como eles nunca trabalharam antes, mais com mensagens bem mais rua, bem mais favela, e cada vez mais perto da linha da verdade que separa os reais dos falsos.

eu concordo com você que, ainda bem que o rap não é só mais protesto, mais o rap nacional já falava de amor no disco "Diario de um Feto" do Câmbio Negro na faixa "De X para Ana", e em "Escrotes" já alerta dos playbas querendo roubar a cena com discursos vazios e rimas sem sentidos, no disco "Assim caminha a humanidade" Thaíde já sinalizava um pouco do que viria pela frente, e Xis nem se fala... então neste ponto eu reafirmo que concordo com vc que o atual momento do rap não trás nada de novo...

resta olhar outros focos, eu vou fazendo o que posso!

paz!

Anônimo disse...

Salve Rapa,

acho que a renovação no rap é sempre bem vinda e saudável. Mas gostaria de assumir minha fidelidade incondicional às velhas formas da velha escola. No caso do Racionais, por exemplo, que sou fã assumido, ainda prefiro o Sobrevivendo no Inferno.

Concordo que o grupo está evoluindo no sentido musical e lírico, porém, para o meu gosto e compreensão, evoluir não significa me agradar mais. A minha porção ancestral (que é grande) não se desprende daqueles vinis estalando e dos longos relatos militantes.

Nada apagará de minha memória afetiva o "Homem na estrada", que se tornou, para mim, tão essencial como The Message!!

Ultimamente tenho ouvido muitas opiniões que tentam classificar, igualmente, Bob Marley, no caso do reggae, como datado. Já ouvi até um chegado que admiro (apesar de não curtir o trabalho musical dele) dizer que, aqui na Bahia, só se curte reggae de "sacizero" - Isso para se referir ao denominado roots reggae.

Nada que tenha ouvido até o momento das releituras que fazem chega perto dos originais de Bob.

Questão minha (e d'uns mihões...).

A novidade pode virar, também, uma prisão. Liberdade é poder escolher com consciência e domínio crítico!

Enquanto quero, gosti e posso, minha emoção continua fiel ao som do GOG.

E vou vivendo o rap da minha forma!

Gostaria, enfim, de, mais uma vez, parabenizar esse toca discos público, e agradecer a oportunidade de ampliar minhas audições, para que minha preferência pelos "velhinhos" não seja fisiologismo, ou, apenas, fruto de minha ignorância.

Espero não representar um paradoxo com minha sinceridade.

Vida Longa ao blog!

Com Respeito,
Nelson Maca - Blackitude

One Love !!

Antes que eu me esqueça: quem é mesmo esse Caetano Veloso?

Anônimo disse...

Salve Blequimobiu e Noise D,

Depois de ler os seus comentários, vejo que não somos tão divergentes assim.

Começo me desculpando, pois me expressei mal, usando "reproduzir", dando a impressão que o Racionais fizessem uma cópia leviana do Public Enemy, NÃO foi isso que eu quis dizer, pois como fã dos dois artistas, percebo claramente a inspiração que o Public Enemy exercia nos primeiros álbuns dos Racionais, e que depois este foco mudou, e evoluiu para algo mais parecido com Tupac, ou Ice T, como sabiamente afirmou o Bleq.

Também acho irritante essa nescessidade da música brasileira contemporânea ser "aprovada" por algumas "lendas" da MPB.
Acho importante a gente reverênciar os nossos artistas, conhecer os trabalhos, mas sem "babar o ovo", e anular o senso crítico, nem tudo que eles dizem é imutável.
Acho a obra do Caetano irregular, talvez até pela coragem dele de ser experimental (as vezes de mais!), de se arriscar como no último disco dele, o "Cê", onde ele se atualizou e fez um disco simples e bom, sem execesso, ou pompa... valorizo esse tipo de atitude, ainda mais pra um artista desse calibre, mesmo porquê depois de ouvir o último disco do Chico Buarque, lindo, mas igual...nenhuma música salta, o cara, não saiu da sua zona de conforto.

Mas concordo com o Noise, de que ele deveria opniar sobre assuntos que domina, como frisei no meu primeiro post. Por outro lado, ee bom quando alguém de fora, dá sua opnião, pois as vzes não temos o distanciamento critíco pra enxergar algumas deficiências do nosso movimento.

Idependente de qualquer discordância, volto a salientar a im,portância de um debate como esse pro hip hop, e pra analizar nossas posturas, e pra onde nossa cultura caminha.

Obrigado pelo respeito e atenção.

Abs

Blequimobiu disse...

Nego Maca,

Uma coisa é fazer bem o reggae roots por opção, outra é classificar a música feita como "roots" por não poder desenvolve-la de outra forma, a opção de manter uma raiz não impede o artista de caminhar pela atualidade, Bob Marley fez isto no disco Confrontation(1983), e a maioria do grupos se estaguinaram na formula de covers e versões do Babylon by Bus(1978).

Mudando de ritmo mais não de assunto, o Mamelo Sound System lançou atualmente um disco que as pessoas não conseguem classicar por que é um disco de raiz com elementos atuais, totalmente fundidos em boa música.

espero que sirva de referência, não de modelo, para que os grupos se liguem, que ou inova ou re-nova, o que não pode é parar no tempo, porque depois ninguém vai querer ouvir a velha e medíocre desculpa de que "não se vendeu ao sistema", hehehehehehe!

música é ciclo, ou gira ou vira silêncio!

paz!

Blequimobiu disse...

o não swing que vira um extremo swing, na moral... ele deve tá falando de sexo ou de música?

Feeling disse...

Não sampleio mais esse filho da puta namoral!! Rsrsrsrs

Anônimo disse...

nem li o texto, mas mandando um salve pro D2 ja ta errado! hahahaha
valeu mano!
pau no cu do diabo do rap!

Anônimo disse...

nem li o txt.
respeito o caetano. mas ja ta errado qdo alguem manda um salve pro D2!
pau no cu desse diabo do rap!