Analisando friamente os comentários da entrevista e da mixtape viajei que na real vários caras tão se doendo não pelo que foi dito e sim por quem foi dito. Se fosse o Brown a maioria abraçava.
Mais ai, o Noise D ontem pelo MSN disse que um amigo dele tava questionando por quê o Costa a Costa falou das favelas do Nordeste e não falou da SECA. Mais a seca é um problema só do Nordeste? É um problema nacional, ela é sistematicamente sustentada pela elite nacional pra manter este sistema de êxodo. De mão de obra barata ai no Sul / Sudeste. Por que ninguém de outra parte do Brasil falou já que estão a tantos anos na frente? Cara, a maioria das metrópoles do Nordeste estam na Orla, perto da praia tem outros problemas mais urgentes, mais achei engraçado também porque nunca ouvi um rap falando da exploração da mão de obra nordestina em São Paulo, não lembro de um rap falando da poluição produzida em São Paulo e tantos e tantos problemas que o povo dai tem que conviver.
Mais ai vamos nesta, o que eu acho é que a maioria da galera que esta criticando ouviu a mixtape até a faixa 2 no máximo, não ouviram a faixa "Amar é bom" que é um original samba rock, na minha opnião a nível de Jorge Ben, e isto é rap nacional de raiz, acho que não ouviram o remix do Dexter, não ouviram "Boa Noite Cinderela" que é um sample de Sidney Magal, não ouviram as homenagens a Sabotage, tenho certeza que não ouviram "Mel e Dendê" que é um Remix da Livia Cruz, não sacaram o sample de Mariza Monte em "Não é Fácil, com certeza não ouviram “Vive agora” muito menos “Justificativa” onde o cara deixa claro qual é a “Dunego”, isto pra não citar a referência a Chico Buarque em “Ela Mexe”, e nem quero me aprofundar na poesia sensual em “Seus Olhos” e capacidade de relato de Don L. em “O mundo é nosso”, será que a galera já ouviu Perez Prado ou acha que pesquisa é só usar sample que gringo usa, na moral, escuta ai a parada sem ressentimento e ver que este é um dos discos mais brasileiro produzido até hoje. Mais ai se não gostar tem nada não a última faixa é uma resposta antecipada pra qualquer tipo de critica sem fundamento.
Paz!
Mais ai, o Noise D ontem pelo MSN disse que um amigo dele tava questionando por quê o Costa a Costa falou das favelas do Nordeste e não falou da SECA. Mais a seca é um problema só do Nordeste? É um problema nacional, ela é sistematicamente sustentada pela elite nacional pra manter este sistema de êxodo. De mão de obra barata ai no Sul / Sudeste. Por que ninguém de outra parte do Brasil falou já que estão a tantos anos na frente? Cara, a maioria das metrópoles do Nordeste estam na Orla, perto da praia tem outros problemas mais urgentes, mais achei engraçado também porque nunca ouvi um rap falando da exploração da mão de obra nordestina em São Paulo, não lembro de um rap falando da poluição produzida em São Paulo e tantos e tantos problemas que o povo dai tem que conviver.
Mais ai vamos nesta, o que eu acho é que a maioria da galera que esta criticando ouviu a mixtape até a faixa 2 no máximo, não ouviram a faixa "Amar é bom" que é um original samba rock, na minha opnião a nível de Jorge Ben, e isto é rap nacional de raiz, acho que não ouviram o remix do Dexter, não ouviram "Boa Noite Cinderela" que é um sample de Sidney Magal, não ouviram as homenagens a Sabotage, tenho certeza que não ouviram "Mel e Dendê" que é um Remix da Livia Cruz, não sacaram o sample de Mariza Monte em "Não é Fácil, com certeza não ouviram “Vive agora” muito menos “Justificativa” onde o cara deixa claro qual é a “Dunego”, isto pra não citar a referência a Chico Buarque em “Ela Mexe”, e nem quero me aprofundar na poesia sensual em “Seus Olhos” e capacidade de relato de Don L. em “O mundo é nosso”, será que a galera já ouviu Perez Prado ou acha que pesquisa é só usar sample que gringo usa, na moral, escuta ai a parada sem ressentimento e ver que este é um dos discos mais brasileiro produzido até hoje. Mais ai se não gostar tem nada não a última faixa é uma resposta antecipada pra qualquer tipo de critica sem fundamento.
Paz!
9 comentários:
um recado pra todos que participaram da polêmica nestes últimos dias sobre o trampo do costa a costa, sobre os pros e os contras, os que curtiram e os que consideraram uma merda!!! quero saldar a todos e parabens pra nois por não existir mais a ditadura e podermos dizer o que pensamos. Mas algumas coisas devem ser mantidas em seu lugar: Rap acima de tudo é a crônica é a cotidiano!!!! E como nas artes em geral são vários os pontos de vistas e isso gera a diversidade!!!! Concordo que o costa a costa foi polêmico, e quem sabe agressivo na sua aparição, mas é o trabalho e a proposta dele... entrou pra abalar a tranquilidade da coisa... e se pensar bem, é melhor que helião e negra li que tentaram enveredar por outros caminhos e se deram mal (mal porque não acrescentou nada, e olha que os dois são uns puta rappers) Mas eu queria dizer pra não matarem a diversidade e ainda que fazer musica no brasil é difícil em qualquer vertente, e tem que conquistar seu terreno... em relação aos temas do costa a costa e a produção etc, lembre-se Rap é a cronica do dia a dia e é isso que eles criaram... é preciso criar a as vezes dá um choque... e polemizar tbm, por o bagulho pra andar... e pediria pros manos do blog, que acompanho um bom tempo, não entrar nesta não, projudicaria as suas visitas e tal e o teu trampo que é importante!acabe vc blackmobiu com isso aí e mostre pros caras essa mensagem que deixo, nada de racionais, d2, parte um sabotage, costa a costa, mas uma cena mais ampla e com padrões noss, brasileiro, nossa indentidade, tah ligadu? espero que minha mensagem acrescente algo...
acima de tudo é bom debater ideias, tem que ter isso, se gosto ou não gosto, temos que dizer... mas respeitar, sem agreções, temos que lembrar o que foi a ditadura!!!!
p.s.: blequimobiu, dê mais um prazou pros cara debaterem e apague estes post que alguns são vergonhosos e pegam mal pro teu trabalho...
paz e avante manu!!!!
Valeu o conselho parceiro, mais cada um responde por si, o trabalho é ser real independente das opiniões.
Nasci nú e tou vestido, estou vendo as máscaras caírem e pra mim já tá valendo, é foda, mais eu sabia que ia dar nisto deste o primeiro single que o Don L. me mandou, agora man, tem um monte de cara aqui em cima na revolta e no apetite, porque queríamos chegar pra somar e fomos comediado por vários, e agora a galera tá no apetite é pra tomar.
Muita gente fala que saca rap, mais não saca nada de sua história, rap e treta é um bagulho inseparável, tentaram fazer da treta entre Cabal e Marechal uma parada nacional, mais eu sempre soube que era uma coisa pessoal, mais esta fita do Costa a Costa tá mobilizando o orgulho de muita gente aqui de cima, eu não sei no que vai dá, mais estou preparado pro que der e vier. Meu time tá formado e independente, se quizer somar nós somamos, mais vai ter que ser bom pros dois, já tomei block na cara de mc que só pq gravou um disco em casa tava se achando, eu queria trazer ele aqui porque curtia o som dele, mais ele se achou o foda pq era destaque no bocada-forte, hoje eu sei que o CD-R dele vendeu 200 copias e pra mim ele num pode mentir dizendo que vendeu mais porque eu sei onde ele prensou.
Tem cara irmão, que diz que não conhece o rap aqui porque não tem acesso, mais esta lista ai do lado tem vários links de myspaces aqui da Bahia, e os caras nunca se interessaram de deixar um comentário sobre o som dos caras lá, as vezes nem responde o coment que o cara faz, mais vc vai nos myspace gringo e tá lá...
Não tou aqui de porta-voz de ninguém, os caras do Costa a Costa são homens suficientes pra falar por eles, mais a camisa de meu time eu visto, o rap feito aqui não é rap nordestino, é rap nacional, e dos melhores, sei que vou enfrentar o mesmo porque minha ideia é reta tbm, mais ninguém me disse que ia ser fácil, como te disse, nasci nú e tou vestido, o resto é lucro.
Este ano o Hutuz tá lá de novo com a categoria de Melhor Grupo Norte Nordeste, ninguém reclamou, mais eu digo que o Afrogueto e o Costa a Costa souberam usar o negativo como positivo e vai vendo que daqui a uns anos vamos ter nosso próprio prêmio e quem manipulou ou se aproveitou da manipulação não vai poder reclamar de nada.
O axé é a maior indústria da musica nacional, deve ser pau a pau só com o sertanejo, mais é uma bagulho independente total. Vários caras do pagode e do arrocha aqui vivem muito bem, e nunca foram ao sudeste pra nada, será que eu em Salvador, a cidade mais negra do pais, e a segunda do mundo, vou precisar de aprovação de alguém pra fazer rap?
Respeito quem me respeita, tenho vários amigos, amigos reais, muitos me conhecem, me olharam no olho e sabem que sou real e reto na minha ideia e postura, tou pra somar, mais se nun dividir o bolo direito vou meter a mão no de alguém.
É isto, o mercado tái, os inteligentes vão saber coligar com os distribuidores certos, por que se é ruim de ir é ruim de chegar também, a palavra tem poder né?
Os grandes produtores só querem fazer shows com quem dá dinheiro, e quem dá dinheiro num tá nem ai pra ninguém.
Eu faço por amor, mais sem respeito nem rola.
Salve meus amigos do Brasil todo, vocês sabem que aqui não é nada pessoal, porque sabem o que é o respeito.
Muita paz e tranquilidade quem tiver respeito, respeito terá.
Rangell
entendi!!!! paz e respeito!!!!
a galera ta se doendo! mas é como já foi dito num cd aí da vida:
"palavras sinceras não são agradáveis de se ouvir"
abraços, rangell!
Costa a Costa. Rascunhando alguns pontos
Irmão Rangel
Existe preconceito em relação ao rap feito no nordeste do Brasil, eu mesmo já presenciei gente, daqui do sudeste, tirando os MCs e DJs nordestinos. Mas é o seguinte: falar que as críticas feitas ao grupo Costa a Costa é preconceito contra o rap do nordeste não é verdade. Vamos entrar no mérito da questão, a maioria das críticas ao grupo foram feitas à partir do que os integrantes do Costa a Costa falaram em entrevista concedida ao portal Bocada Forte.
O rap se desenvolve, de maneira criativa ou não, em várias partes do país. É falta de conhecimento ou pura má fé afirmar que : se as respostas da entrevista fossem dadas por grupos do sul/sudeste - ninguém se indignaria -. Várias pessoas do sul/sudeste criticam as letras e a postura grupos como: Racionais MCs, Facção Central, Trilha Sonora do Gueto, Ndee Naldinho, Cabal, SP Funk entre outros originais e algumas cópias. Novos estilos de rap surgem deste questionamento. A idéia “bling bling” não é aceita por todos ( não me venham com essa de falar que eu chamei os grupos da linha de cima de bling bling). O rap do nordeste conquista seu espaço com muita luta, fato inquestionável e louvável. A cena está estagnada, e como eles (Costa a Costa) disseram 90% do rap é perda de tempo.
Vamos parar de hipocrisia - Ao contrário do que dizem, as críticas a entrevista do Costa a Costa não têm como alvo o fato de se ganhar dinheiro com o rap.
Questiono a lógica do “fique rico ou morra tentando” e do pensamento simplista e engessado na linha “a necessidade faz o homem” que justifica qualquer ação, sendo ética ou não, para ganhar dinheiro e, por conseqüência, para ser símbolo de vitória. Sabemos que essa filosofia de vida é realidade para muitos e que até seduz o pensamento da maioria dos jovens (adultos), mas não podemos negar a existência de outras vivências nos guetos, becos e favelas de todo o Brasil que são diferentes da rimada pelo grupo citado (será que preciso falar quais???). Antes de qualquer revide, afirmo que o grupo citado pode e deve falar do que quiser e que canção nenhuma inclui as diversas faces do país.
Permitam o perdedor Cortecertu voltar ao papo do “velho rap nacional”:
Em nome do dinheiro+ lucro bom: o político corrompe e é corrompido, mulheres e homens se prostituem, crianças e adolescentes são recrutas e soldados do tráfico, as propagandas com bebidas alcoólicas e a venda do corpo feminino são toleradas, os pastores/padres enganam, várias empresas não remuneram de forma digna seus empregados, o trabalho escravo ainda é realidade em nosso país e no mundo, os publicitários e profissionais do marketing não têm escrúpulos, os jornais são tendenciosos, grupos de rap (e outros estilos musicais) e seus defensores justificam sua rebeldia moldada pelo capital, são rebeldes até onde o capitalismo permite.
Aliás, bebidas, armas, mulheres seminuas, letras machistas, entre outras coisas ditas normais, não são de uso exclusivo dos rappers (MCs, DJs) brasileiros (de qualquer parte do país). São expressões sócio-culturais do modo de vida dos americanos, pois eles são exemplo de sucesso econômico, são os vencedores. Quem quer ser perdedor? Eu não quero! Mas de certo ângulo sou né...
Já que a linha “bling bling”se tornou normal e comercial (no rap, no charm, no reggaeton etc). Que rebeldia há em fazer um CD seguindo essa “doutrina”? Nenhuma. É abraçar o capeta, abaixar a cabeça e responder por essa atitude, se o negócio é dinheiro...é dinheiro porra. O Costa a Costa assume suas idéias e seguram o B.O, os caras são bons no que fazem. Não precisam de defensores.
Se me respeitam, eu os respeito. Esse é o proceder, com ou sem lucro bom. Somos inimigos porque pensamos diferente?
Na entrevista concedida ao portal Bocada Forte, os caras falam do que não sabem e desprezaram a luta do feminismo na história contemporânea.
Quando eu escuto o rap do Costa a Costa, fico triste, na minha opinião (Jair/Cortecertu), é muito talento direcionado pro lado errado, mas se o errado der lucro bom, é certo. Então esqueçam o que eu disse, sou um perdedor com mentalidade de perdedor.
Na verdade o que está em jogo é a noção do que é ser vencedor, mas não esquenta. Vejam quantos exemplos de vencedores temos no Senado Federal ou nas Assembléias Legislativas do Brasil.
Já sei: o que eu estou querendo com esse papo? O que eu faço para mudar a situação? Eu só fico reclamando e deixando os irmãos tristes. O que eu vou fazer pra melhorar a situação dos irmãos e do nosso povo? Quem me fez tão bom assim? Bom...quem for vencedor e exemplo de vitória que responda.
Longa vida ao rap nordestino, ao rap brasileiro
Esse papo de novo rap nacional... Consideremos. É inevitável o novo sempre vem e nem tudo que é novo é bom (olha a frase feita aí gente)
Repetindo: O Costa a Costa assume suas idéias e seguram o B.O, os caras são bons no que fazem. Rimam pra carai... Não precisam de defensores ou de assessoria de imprensa não-oficial.
PS: alguns grupos do rap nacional, aqui de São Paulo, já falaram da seca, da poluição e da exploração da mão-de-obra nordestina. Mas como você mesmo diz que não se lembra...
Tem um filme americano que não lembro o nome, sei que é sobre a Marcha que os negros fizeram a Washingon, acho que Marcha dos 10 Mil, não lembro mesmo, mais neste filme um coroa fala: "seja livre ou morra tentando." Isto aconteceu muito antes do rap.
No documentário "The MC" o KRS-One comenta este posicionamento do 50 Cents e faz um paralelo, ao "fique rico" do 50 Cents como o "seja livre" já que para um negro americano a liberdade vem com o dinheiro.
Na minha cabeça naquele mesmo momento que assistia o The Mc (eu estava em uma festa o qual investi maior grana e sabia que não ia ter nenhum lucro), eu via vários pretos que nem eu, e vários brancos que nem eu, se divertindo, felizes da vida, eles estavam dançando, paquerando, falando de suas áreas, trocando discos e eu tava feliz. Mais tudo aquilo custou grana, eles gastaram sua grana pra estar ali, e estavam gastando mais grana ainda pra consumir o que ali estava sendo vendido, os grupos que iriam tocar também investiram até o que não tem pra fazer um bom show, e fazer valer merecido a simbólica ajuda de custo que o evento iria retribuir ao seu trabalho. Eu queria poder pagar mais a todos, eu queria mais não podia.
Eu fiquei pensando que a partir daquele dia eu iria me profissionalizar no rap, iria ganhar dinheiro do rap, e distribuir este dinheiro no rap, eu decidi que eu iria ser como o GOG, o BROWN, o D2, o BILL, todos com suas empresas, gerando renda e emprego para os guerreiros do rap, eu vi neles um espelho, mais não queria refleti-los, eu quero meus próprios reflexos, eu comecei a observá-los com outra ótica, a ótica de empresário, de industria mesmo, e descobri neles grandes pessoas, mais inteligentes do que eu via quando o observava apenas como rimadores.
Eu vejo neles caras livres, livres de bater cartão de ponto, livres de explicação a patrões, livres das correntes do crime, menos livre do capitalismo, mais como você mesmo citou, quem é livre dele?
Ser vencedor ou perdedor é uma visão bem particular de cada um sobre o que é vitória ou derrota, eu sou um vencedor só pelos meus pensamentos, se as idéias se concretizarem ai terei que provar que os meios não são os objetivos.
Sobre o Costa a Costa, é como você disse eles não precisam de defesa, mais meus posicionamentos a opiniões das quais temos em comum precisam, assim como as contrárias.
Agora a conversa de rap nordestino, pra mim ela ta morta, porque eu hoje vejo tudo como rap nacional, escute no volume máximo.
E realmente, eu esqueci, não lembrava mais dos grupos que falaram da seca e da poluição, por que será? Onde eles estão?
Um forte abraço, com todo o respeito (e mais um pouco) que sempre tive ao seu trabalho. Em mim existe um Kamykaze. Você eu sei que é real!
Paz
vou tentar resumir o q penso gosto e gosto cada um tem o seu,o cd costa a costa ta muito bem produzido,etc mas não me agrada.
porque eu to curtindo uma para + underground (sem rotular )
da mesma forma, de muita gente q curte o rap sanguinario e não gostam do under.
o que importa e q cada pessoa tenha sua propia opinão.
não queire q sua opinião mude o gosto de outra pessoa.
sou fã do seu blogger
Muito obrigado Val, Corte, Alguém... e todos que passam por aqui, agradeço a confiança e o respeito.
B.mobiu
nao vou comentar muito/mas do ceará a melhor produção q eu ja vi ta cendo a do rapadura/
costa a costa eu não curti não rapaz/
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