A PERIFERIA ATACA A KU KLUX KLAN
ENCARANDO A IGNORÂNCIA (Diego 'Noise D')
RESPOSTA À JORNALISTA BÁRBARA GANCIA DA FOLHA DE SÃO PAULO QUE ATACOU O MOVIMENTO HIP-HOP
"(...) pouco me importa se a cultura Hip-Hop nasceu nos guetos norte-americanos, como a Senhora relata superficialmente. De nada me interessa também, promover a música Rap e a “moda enlatada” desinteressada com a cultura Hip-Hop e seus valores, como é feito pelas grandes corporações, gravadoras e pela mídia oficial da qual você faz parte. Me admira a sua postura de total ignorância quanto aos aspectos aqui mostrados e pela história que se apresenta. Basta um simples clique pela Internet, em websites de busca para que a Senhora tivesse a mínima noção do que aqui estou explanando. Mas não, você preferiu deixar com que seus pré-conceitos e sua “moral elevada” viessem à tona, deixando exposto toda sua falta de instrução sobre o tema."
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19 de março de 2007
O Debate continua... "Afoga esta vaca dentro da piscina..." Parte II
Remixado por Anônimo às 13:19
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2 comentários:
Natural, vindo de quem vem....
A imprensa tem q atacar quem está na belinda sempre. Talvez p se sentir superior a "Plebe rude" e achar que está a frente do seu tempo. (existe o risco grande da geração seguinte nos taxar de ridículos e eles querem fazer isso primeiro).
É o que acontece qdo esses "Jornalartistas" não se atém aos fatos e as notícias e inventam de divulgar sua opinião a respeito de algo que está na berlinda, no caso o hiphop e acabam vomitando seus chavões preconceituosos, racistas e reacionários, tipo:"- essa música é invenção de americano.." " - é um som que dói nos ouvidos" "- é uma moda que leva a isso e aquilo..etc.." Disseram isso da Jovem Guarda e do tropicalismo e hoje pagam o maior pau pra Caetano Veloso e Roberto Carlos. Também acho que o governo deveria incentivar a leitura e a escrita dentro da periferia, sim. Pra que nós formemos jornalistas tão bons que desempreguem essa corja de "tios" e "tias" que nos olham como se fôssemos animais de zoológico. Acho que temos um pouquinho de moral p responder pelo ministro e dizer: - Não, "Tia Bárbara"! Não seria nem um pouco produtivo empurrar Guimarães Rosa nem Machado p as crianças da periferia. Nós temos escritores muito mais adequados aos nossos anseios e nossa grande necessidade não é de babar pela "sua" cultura elitista. É zelar pela nossa.
O problema desses "jornalartistas" que no fundo são no fundo artistas frustrados que vivem à sombra dos ídolos que eles cultuam é a necessidade de gerar polêmica do vazio. Não gostam de um determinado segmento artístico mas sente a necessidade de se auto-divulgar em cima pa popularidade do mesmo. Aconteceu o mesmo com o Funk carioca, o axé, o sertanejo, o pagode, o samba e uma infinidade de outros gêneros musicais que atingem o povão e por sua vez incomodam as elites, não pela falta de qualidade(que muitas vezes, existe mesmo), mas pelo fato deles se sentirem à parte da produção que existe da periferia pra periferia.
...
Por isso, recomendo aos "tios" e "tias" que se ferem nos tímpanos com esse "lixo musical": Já que é uma moda passageira, esperem-na passar! Até onde eu sei, as pessoas continuam ouvindo axé, funk, pagodem, sertanejo, etc... apesar de todas as críticas dos jornalistas "donos do bom gosto" da época.
Não se preocupe, "tia Barbinha"! Vai chegar o dia em q a periferia ouvirá mozart, beethoven e schopenheuer. Mas aí a senhora e vários outros terão que dividir seu gordo salário pra q possamos comer, morar, dormir e nos vestir adequadamente. Afinal de contas, Schopenheuer não combina com esgoto à ceu aberto, né?
"Rangem os dentes, mazoquistas intelectuais" - GOG
Axé
Liberdade de expressão sim, mas com responsabilidade senhora jornalista. Faça antes, primeiro uma pesquisa para depois dar sua opinião. O movimento HIP HOP é muito, mas muito mais do que isso. E o projeto de pontos de cultura deve ser mais estudado pela senhora. E uma correção: o curso de boquinha na garrafa já foi intensamente ministrado gratuitamente por artistas nos grandes meios de comunicação.
Infelizmente os meios de comunicação cada vez mais velozes, está transformando jornalistas em mero replicadores de notícia. "Pegou o bonde andando" na matéria do correspondente do New York Times e para deturpar o movimento hip hop e iniciativas que ao meu ver são importantes para nós.
Dá para sentir, através de seu texto, que a cultura HIP HOP está fazendo algo de bom, algo diferenciado, que tem repercussão, se não textos iguais ao seu senhora jornalista, não existiriam.
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